sábado, 7 de fevereiro de 2015

5º Domingo do Tempo Comum – 8 de fevereiro de 2015

A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum reflete sobre o sentido do sofrimento e da dor que acompanham a caminhada do homem pela terra e qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência.
Na primeira leitura, um crente chamado Job comenta, com amargura e desilusão, o facto de a sua vida estar marcada por um sofrimento cruel e de Deus parecer ausente e indiferente face ao seu desespero. Apesar disso, é a Deus que Job se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora d’Ele não há possibilidade de salvação.
A segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a proposta libertadora de Jesus. Na sua ação e no seu testemunho, os discípulos de Jesus não podem ser guiados por interesses pessoais, mas sim pelo amor a Deus, ao Evangelho e aos irmãos.
No Evangelho manifesta-se a eterna preocupação de Deus com a felicidade dos seus filhos. Na ação libertadora de Jesus em favor dos homens, começa a manifestar-se esse mundo novo sem sofrimento, sem opressão, sem exclusão que Deus sonhou para os homens. O texto sugere, ainda, que a ação de Jesus tem de ser continuada pelos seus discípulos.
«Ai de mim se não anunciar o Evangelho», deve dizer cada um de nós. Procuremos imitar Paulo e peçamos ao Senhor que seja consolo do nosso pranto, força no nosso caminho, alívio das nossas dores e prémio de vida eterna.


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