terça-feira, 3 de novembro de 2015

XI Jornada da pastoral Familiar
Diocese da Guarda
Centro Apostólico da Guarda
14 de novembro de 2015


 Pastoral Familiar 2015/2016
Celebrar com verdade e dignidade


Queridas famílias e caros padres e diáconos,
"Celebrar com verdade e dignidade" é o tema do Ano Pastoral, já em curso. Dentro do plano pastoral para quatro anos, iniciado em 2013 e a terminar em 2017,no qual temos como objetivo geral: "voltar a escutar o Concílio Vaticano II nos seus apelos de renovação da Igreja e deixarmo-nos interpelar por ele", este ano será dedicado à Liturgia e ao estudo da Constituição sobre a mesma "Sacrossantum Concilium que renovou não só o modo da Igreja celebrar os santos mistérios da fé, mas a própria compreensão e vivência, por parte do povo cristão, desses mesmos mistérios.
Não podemos perder de vista que a finalidade de todo este trabalho é preparar bem, e com a participação de todos, a Assembleia Diocesana de Representantes no ano pastoral 2016/2017. Na Carta Pastoral: "Igreja que celebra e anuncia o Amor Misericordioso de Deus" o nosso Bispo diz-nos: "Desejamos preparar e realizar esta Assembleia Diocesana de Representantes em caminhada sinodal, ou seja, fazendo caminho juntos, na escuta da Palavra e Deus e das orientações do Concílio Vaticano II, na celebração dos Santos Mistérios e no discernimento dos sinais de Deus, que Ele próprio vai colocando à nossa frente para nos apontar caminhos". E a referida carta desafia-nos a: "uma caminhada sinodal no espírito do Ano da Vida Consagrada e do Jubileu extraordinário da Misericórdia" referindo que "de facto é importante que os distintos carismas deem fruto para além das famílias religiosas que os corporizam; que eles mobilizem também leigos e famílias para o mesmo ideal de serviço à Igreja e à sociedade". Convida-nos ainda a olharmos o modelo de fé e de apostolado do Sr. D. João de Oliveira Matos e a contemplarmos no jubileu "a Misericórdia Divina revelada na Pessoa de Jesus Cristo e de participarmos no esforço de fazer da Igreja, cada vez mais, o rosto visível da mesma Misericórdia" o que para as famílias cristãs se deve tornar em exigência do seu próprio matrimónio.
Pe. Joaquim António Marques Duarte


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O PAPA QUE CARREGA A BANDEIRA DA MISERICÓRDIA


A palavra “misericórdia” vai estar a partir de dezembro de 2015 ainda mais vincada na agenda das comunidades católicas, com o lançamento no Vaticano de um especialmente dedicado a esta temática. Quando vamos ao dicionário, o termo é definido como uma demonstração de “caridade despertada pela infelicidade de outrem” ou “uma ação motivada pela desgraça ou miséria alheia”. Significa também “perdoar alguém simplesmente por bondade”, ainda que o outro possa “não merecer perdão”. Mas quando vamos à raiz latina da palavra, que junta as expressões “miserere” (ter compaixão) e cordis (coração), o conceito ganha outra força. “Ter compaixão de coração” implica não só capacidade de fazer o bem mas de nos colocarmos na posição de quem está a sofrer, aproximarmos o nosso coração do coração de alguém. Como diz o Papa Francisco, falta hoje na sociedade que consiga estar de “portas abertas” ao outro, que o “acolha” e que “carregue aos ombros as suas feridas”.
É este exemplo que o Papa argentino tem procurado sublinhar ao longo dos seus dois anos de pontificado, com a palavra “misericórdia”  a ser das mais citadas nas suas mensagens, a par de outros como “solidariedade” e “periferias”. Esta última expressando a sua preocupação por aqueles que estão mais afastados ou são mais marginalizados pela sociedade atual, os pobres, os doentes e incapacitados, os órfãos, os migrantes e refugiados, os perseguidos por causa da sua fé ou etnia, todos os que têm permanentemente sede de justiça e de esperança. Do Vaticano para o mundo, o Papa tem carregado aos ombros a bandeira da misericórdia, procurando despertar na sociedade e também na própria Igreja Católica, nos seus agentes e estruturas, essa “compaixão de coração”. (…)
Fonte: Semanário Ecclesia nº 1475

Horário da Catequese 2020/2021

  A ficha de inscrição pode ser obtida  aqui . Depois de preenchida, deve ser entregue às catequistas