sábado, 7 de fevereiro de 2015

5º Domingo do Tempo Comum – 8 de fevereiro de 2015

A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum reflete sobre o sentido do sofrimento e da dor que acompanham a caminhada do homem pela terra e qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência.
Na primeira leitura, um crente chamado Job comenta, com amargura e desilusão, o facto de a sua vida estar marcada por um sofrimento cruel e de Deus parecer ausente e indiferente face ao seu desespero. Apesar disso, é a Deus que Job se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora d’Ele não há possibilidade de salvação.
A segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a proposta libertadora de Jesus. Na sua ação e no seu testemunho, os discípulos de Jesus não podem ser guiados por interesses pessoais, mas sim pelo amor a Deus, ao Evangelho e aos irmãos.
No Evangelho manifesta-se a eterna preocupação de Deus com a felicidade dos seus filhos. Na ação libertadora de Jesus em favor dos homens, começa a manifestar-se esse mundo novo sem sofrimento, sem opressão, sem exclusão que Deus sonhou para os homens. O texto sugere, ainda, que a ação de Jesus tem de ser continuada pelos seus discípulos.
«Ai de mim se não anunciar o Evangelho», deve dizer cada um de nós. Procuremos imitar Paulo e peçamos ao Senhor que seja consolo do nosso pranto, força no nosso caminho, alívio das nossas dores e prémio de vida eterna.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

2 de fevereiro – Festa da Apresentação do Senhor
Quarenta dias depois do Natal celebramos a Festa da Apresentação do Senhor. Esta festa já era celebrada em Jerusalém, no século IV. Chamava-se festa do encontro, hypapántè, em grego. Em 534, a festa estendeu-se a Constantinopla e, no tempo do Papa Sérgio, chegou a Roma e ao Ocidente. Em Roma, a festa incluía uma procissão até à Basílica de S. Maria Maior. No século X, começaram a benzer-se as velas. É também chamada a festa de Nossa Senhora das candeias ou candelária.
Festivamente celebramos o dia em que Maria e José, pais do Menino Jesus, em obediência à lei de Moisés, se deslocam ao Templo, em Jerusalém, para a consagração do seu filho primogénito ao Senhor.
Como toda a oferta implica renúncia, a Apresentação do Senhor é já o começo do mistério do sofrimento redentor de Jesus, que atingirá o seu ponto culminante no Calvário. Maria e José unem-se à oferta do seu divino Filho estando a seu lado e colaborando, cada um a seu modo, na obra da Redenção.
Diz o Senhor, pelos Seus mensageiros: «Vou enviar o meu mensageiro, para preparar o caminho diante de Mim. Imediatamente entrará no seu templo o Senhor a quem buscais, o Anjo da Aliança por quem suspirais. Ele aí vem... Ele é como o fogo do fundidor e como a lixívia dos lavandeiros. Sentar-Se-á para fundir e purificar: purificará os filhos de Levi, como se purifica o ouro e a prata..."
Com efeito, Jesus, Aquele Menino que está na manjedoura e que agora é apresentado no Templo, é em tudo igual a nós, da mesma carne e do mesmo sangue. Vem para nos guiar aos braços de Deus, Seu e nosso Pai, assumindo-nos como irmãos.
Somos «em tudo semelhantes» a este Menino Jesus e, por isso, devemos apresentar-nos a Ele, como Ele Se apresentou ao Pai, para que nos transforme e nos purifique, de modo a sermos luz uns para os outros, neste caminho de salvação que é a nossa existência.


Horário da Catequese 2020/2021

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